O homem estava parado à porta da escola com um assento de retrete na mão. A imagem era bizarra. As crianças a saírem, aos pulos, crianças pequeninas, o homem em jeito de espera, de assento de retrete na mão. Bastaria esta imagem para criar uma história cómica. Mas talvez seja dos meus olhos que vêm demasiadas coisas e da cabeça que acompanha e prolonga a viagem.
Se quiserem aproveitem e escrevam porque eu já tenho demasiados personagens cá dentro.
Mas que grande habilidade
Grande arte que eu não tenho
Muito busco tal faculdade
Desse sabor que não retenho
Não é sabor ou cheiro a retrete
Nem gesto de grande desprezo
É cheiro dum bom sabonete
E o fulgor duma princesa
O meu querido paizinho. Dessa arte rápida de escrever poemas não tenho eu capacidade.
Beijão!